Brasil aumenta em 15% a doação de órgãos, mas falta de informação é empecilho para salvar mais vidas

O número de transplante de órgãos no Brasil aumentou em 15,7% no primeiro semestre de 2017, se comparado com o mesmo período do ano passado. Com essa porcentagem, o País se mantém em um nível intermediário em um ranking de doações no mundo. No entanto, o médico nefrologista e presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), Roberto Manfro, acredita que o índice poderia ser mais satisfatório se a população tivesse mais acesso à informação sobre as doações de órgãos.

Cardiologistas brasileiros estabelecem valores mais rígidos de colesterol ruim

As altas taxas de colesterol na população levaram a novas mudanças nos parâmetros usados pelos médicos para medir o problema. A SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) alterou valores de referência para colesterol e triglicérides, fechando o cerco dos limites considerados ideais.

A mudança atinge principalmente o colesterol LDL, o "ruim". Pacientes com risco cardíaco muito alto devem ter o índice abaixo de 50 miligramas por decilitro de sangue - antes, o ideal era de 70.

Com a nova diretriz, o Brasil passa a ser o país mais rígido nesse parâmetro, segundo a SBC.